terça-feira, 30 de novembro de 2010

The Promise...

Todo final de ano é sempre a mesma coisa, fazemos planos e promessas para o próximo ano.
Colocamos no papel tudo aquilo que gostaríamos que fosse diferente e tudo aquilo que gostaríamos de mudar no ano vindouro.
Embalado pelo clima de festas, porque pra mim o ano começa com a chegada do meu aniversário também pela empolgação dos últimos dias, aproveitei para fazer a minha lista de promessas de fim de ano, começando:
*Aproveitar mais a vida, isto é, me divertir e não perder tempo com quem não merece.
*Cuidar mais da saúde, isto é, porque da minha vida tem muita gente cuidando.
*Economizar dinheiro, ou seja, esconder o cartão de crédito para não gastar todo dinheiro com as "promoções" etc.
*Esquecer o passado e seguir em frente, isto é, riscar da minha agenda, da minha vida, do planeta todas as pessoas que não acrescentam nada.
*Não repetir os mesmos erros, cometer erros novos...
*Empenhar-me e me dedicar mais ao trabalho, ou seja, não deixar para a última hora para entregar documentos, preparar o material de trabalho etc...
Viajar, conhecer lugares rever pessoas queridas.
Estabelecidos os objetivos, e depois das festas?
Será que vou cumpri-los?
Não sei, vou deixar rolar!
Não vejo sentido em estabelecer tantas cobranças, o importante é tentar e buscar um ano melhor.
Enquanto isso, vou viver e aproveitar o presente.
Ou melhor, os meus presentes!

Tadeu Silva. (Copyright2010 Todos os direitos reservados)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tower of Babel...

Segundo a Bíblia, os homens no início, eram um só povo e falavam uma só língua.
Eles construíram uma enorme torre para chegar aos céus, denominada de Torre de Babel. Quando Deus percebeu que estes estavam buscando interesses nocivos e egoístas, ele confundiu a línguas dos homens e estes não conseguiram mais se entender.
E até hoje, quando se trata de relacionamento, homens e mulheres continuam a falar línguas diferentes. Como resultado, não conseguem comunicar entre si e compreender o que cada um quer.
Como se entender em meio a línguas tão distintas?
Assim como na construção da Torre, numa relação é preciso construir em conjunto, empilhando tijolo por tijolo, colando-os uns sobre os outros com argamassa, para mantê-la junta, unida.
No entanto, apressados e ansiosos por vê-la finalizada, ninguém procura ouvir o que o outro está dizendo.
E assim, durante a edificação, um sinaliza uma coisa, enquanto o outro diz outra até o momento em que ninguém compreende mais nada, gerando vários desentendimentos.
Se os homens e as mulheres não fizerem um esforço para encontrarem uma maneira de falar a mesma língua, ou pelo menos se esforçarem para compreenderem uns aos outros, mesmo que por meio de sinais, eles suspenderão a construção da Torre e cada construtor se dispersará para um lado.

Tadeu Silva. (Copyright2010 Todos os direitos reservados)

sábado, 27 de novembro de 2010

Jogos Amorosos...

Apesar de tantas diferenças, homens e mulheres solteiros(as) estão em busca de um(a) bom(a) parceiro(a) para se relacionar, certo?
Então, será que no amor, assim como no jogo, o que se precisa é de um pouco de sorte?
Assim como numa partida de cartas, os parceiros numa relação têm o objetivo de ganhar o jogo.
Durante a disputa, será preciso entrar em acordo, para que não ocorram disputas e desentendimentos desnecessários entre os dois e para que o jogo não termine antes do combinado.
Na hora de jogar, prestar a atenção aos detalhes, aos sinais que o(a) nosso(a) parceiro(a) enviar é essencial para garantir uma boa partida.
Mas será que é possível ganhar, se possuirmos apenas cartas ruins na mão?
Se não tivermos nenhuma carta boa na mão nem mesmo um curinga para ajudar, como driblar as adversidades na hora de descartar as cartas recebidas?
Este não é um jogo para se jogar sozinho, portanto, jogar em parceria será fundamental para conseguir ganhar.
Será que poderemos confiar na jogada do(a) nosso(a) parceiro(a)?
Além disso, poderemos encontrar parceiros(as) que não são compatíveis com nosso estilo de jogo, o que faremos se isso acontecer?
Abandonaremos a partida?
É claro que alguns jogadores poderão aceitar ou recusar o desafio e sair antes do jogo, abandonando o(a) parceiro(a) e deixando vago o lugar na mesa.
Por isso, muitas pessoas evitam jogar com medo de arriscar tudo e perder.
Como num jogo de cartas se não nos arriscarmos, será que iremos conseguir viver plenamente?
O medo do fracasso é um grande fardo nos ombros daqueles que querem jogar ou se relacionar com alguém.
Se nunca tentarmos jamais saberemos se vamos ganhar ou perder.
Ou estaremos fadados a jogar paciência sozinhos.
O risco é inevitável na vida!

Tadeu Silva. (Copyright2010 Todos os direitos reservados)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Rejeição... (Parte 2)

A poetisa Clarice Lispector dizia que "ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca", às vezes, porque amar nunca foi garantia de ser amado.
Muitas vezes, no lugar da reciprocidade surge a rejeição e o sofrimento parece ser inevitável. Parece.
"Ser rejeitado deveria ser natural e comum, mas o problema é que vínculamos nossa autoestima com o número de pessoas que nos apreciam", pois não devemos tratar o amor "como se ele fosse um comércio afetivo no qual o outro deve me amar por eu amá-lo".
Porque aquilo que supostamente chamamos de amor, não passa muitas vezes de um comércio.
O amor não deveria nunca depender da outra parte.
Nunca.
Devemos cultivar a arte de sermos pessoas amorosas e emanar este amor sem a necessidade de possuir.
Posso viajar e ficar encantado com uma determinada cidade.
Posso ir para Paris e amar tudo aquilo que apreciei por lá.
Mas não posso carregar Paris em minha bagagem de volta.
Sim, eu amei aquela cidade, mas agora é bom que ela permaneça por lá e eu aqui.
O mesmo se dá com as pessoas.
Amar alguém deve estar desvinculado do desejo de possuir este mesmo alguém.
Mas parece que aprendemos tudo errado.
Assim, quando este outro alguém não corresponde ao nosso amor - e por não corresponder, leia-se: não quer devolver aquilo que lhe entregamos - nos sentimos mal e chamamos isto de rejeição.
Não ser correspondido por alguém significa que esta outra pessoa não possui por mim o mesmo sentimento que possuo por ela.
Isto deveria ser natural e comum.
Mas criamos um problemão sobre esta situação porque, no fundo, vinculamos a nossa autoestima com a quantidade de pessoas que nos apreciam.
Quanto mais desenvolvo o meu amor próprio, menor será a minha sensação de rejeição.
Porque não adianta criar personagens, ser quem você não é,simular ser alguém para que você me aprecie.
Na verdade, não sou nada daquilo, mas agora você se apaixona por aquela máscara.
Então, resta perguntar: quem está sendo amado?
Eu ou minha máscara?
Se for a fundo nesta reflexão, verá que não existe benefício algum neste jogo pois, o amor que tanto desejo, no final das contas, não esta vindo para mim, apesar de meu esforço e sim para um personagem que não existe.
Então... Coloquemos o tema amor e falando de uma forma mais genérica: Afastar-se daquilo que te faz sofrer é sempre uma boa opção, a não ser que você seja masoquista e cultive a idéia de que não mereça ser amado, por uma questão de afinidade vibracional, procura sempre pessoas que confirmem essa tese...


Tadeu Silva. (Copyright2010 Todos os direitos reservados)