sábado, 31 de julho de 2010

All that you can't leave behind...

A vida não é uma coisa fácil.
É tudo o que o que você não pode deixar para trás.
Nos pega de sopetão, frustra nossos sonhos mais singelos, fere nosso coração.
A vida às vezes é abrupta e assustadora e faz você perder o chão, eu sei.
Passamos por momentos de perdas, de dor, medo e de confusão.
E nesses momentos, mesmo sabendo que também fazem parte da vida lindos dias de céus recheados de estrelas e vagalumes...
Ainda assim, muitas vezes, temos vontade de sumir de tudo, fechar as janelas, apagar a luz.
Temos vontade de nos encolher bem quietos.
Todo mundo se sente assim de vez em quando, não ache que só acontece com você!
O importante nesses momentos é encontrar o equilíbrio entre a necessidade lícita de nos proteger e a atitude corajosa de nos abrirmos e voltarmos à vida.
De novo, de novo e de novo.
Mesmo com os joelhos ralados depois de tantas quedas... precisamos ser capazes de voltar à vida, quantas vezes forem necessárias (não serão poucas).
Essa disponibilidade de renascer é o que faz a diferença entre as pessoas que mantém seu brilho e as que, infelizmente, permitem que o brilho se apague.
Na verdade ele nunca se apaga completamente.
Resta sempre uma chama, às vezes bem fraca, uma chama que continua ardendo à espera de um ar que lhe insufle nova vida.
Ouça com atenção.
Estamos aqui para viver.
Estamos aqui, neste lugar maravilhoso e desafiador, para manter viva a nossa chama, até o final.
Desafios virão.
O tempo todo.
Caberá a você escolher.
Escolher entre desistir ou persistir.
A escolha é sua.
Sempre foi sua.
Sempre será.
Nisso você estará só, pois ninguém poderá escolher por você.
Mas se você optar pela vida, acredite, muita ajuda virá.
De onde você menos espera, surgirão mãos querendo te proteger do calor do sol.
Mesmo que você nem as perceba, elas estarão lá.
Momentos de reclusão podem ser necessários, momentos de retirada para que você recupere sua força e a confiança em si mesmo, nas pessoas, na vida...
Saiba respeitar esses momentos.
Mas confie que existe em você uma força luminosa que irá aos poucos ajudá-lo a seguir pela vida.
Saiba arriscar abrir-se novamente.
Tudo tem seu tempo.
E lembre-se...
A vida é como um vasto jardim, com infinitas flores e aromas a serem descobertos, riachos de água cristalina prontos a saciar sua sede e uma infinidade de deliciosas novas experiências a serem vividas.
Saiba que, a cada queda, você terá a oportunidade de tornar-se mais sábio.
Não desista.
Fique firme. (
You stay safe tonight)
E aprenda!
O máximo que puder. (
Walk On)
Quanto mais aprendemos, mais fácil levantar-se e seguir em frente.
Não desista...
Walk On. (
Continue em frente)

Ps.: Deixo aqui no blog uma música que fala por mim: U2 - Walk On

Tadeu Silva. (Copyright2010 Todos os direitos reservados)

sábado, 24 de julho de 2010

Primeiros erros....

“Meu caminho é cada manhã, não procure saber onde estou, meu destino NÃO É DE NINGUÉM, eu não deixo os meus passos no chão…
Se você não entende não vê, se não me vê, não entende, não procure saber onde estou, se o meu jeito te surpreende(…)”
Primeiros erros - Capital Inicial.

Cada um de nós tem o seu momento de escolha, a vida é cheia destes momentos, cabe à nós estarmos ou não preparados pra elas.
Tenho meu espírito livre, costumo andar sem olhar pra trás, sei quando erro e não preciso ficar olhando o passado pra saber quanto errei.
Tenho perfeita noção do que escolhi pra este ciclo e sei também que para que as minhas escolhas sejam positivas, dependo da escolhas dos outros também, ou seja, se todos estão mudando os rumos de suas vidas a todo o momento, é óbvio que em algum momento as escolhas de outras pessoas vão interferir na minha vida, foi assim desde sempre.
Mas estou tentando levar da melhor forma, e é claro que tenho dias bons e dias ruins, como todo ser humano, mas com a diferença de que agora eu me sinto mais livre pra agir como sou, ser eu mesmo, sem máscaras, não sinto a "obrigação" de querer agradar à todos, e hoje isso dá uma leveza, uma paz que não tem preço…
Finalizo com a seguinte frase que me chamou muita atenção do filósofo Jean-Paul Sartre:
"Posso não ser responsável pelo que fizeram de mim, mas sou responsável pelo que faço com aquilo que fizeram de mim".


Tadeu Silva. (Copyright2010 Todos os direitos reservados)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Foco

"Uma das principais causas de fracasso no mundo é a falta de concentração. A atenção é como a luz de uma lanterna: quando seus raios são espalhados por uma área vasta, sua habilidade de focalizar um único objeto se torna fraca, mas se focalizado em uma coisa de cada vez, ela se torna poderosa. Grandes homens são homens de concentração, eles investem todo seu poder mental em uma coisa de cada vez." - Desconheço o autor.
Na Bíblia, Mateus 15:14 adverte que
"Se um cego guia outro cego, ambos cairão em um buraco".
Sem foco é como caminhar às cegas. Você chega aonde não quer.
Você consegue persistir, mesmo quando percebe ainda estar longe de atingir o desejado objetivo?
Consegue manter o foco no que deseja, mesmo quando a vida não lhe dá tapinhas nas costas?
Pense por um momento em quais são as coisas que você realmente deseja atingir.
Um trabalho satisfatório?
Um relacionamento saudável?
Uma casa de campo?
Habilidades de mágico?
Seja lá o que for, o que lhe digo é que... sem foco... nada feito!!!
Sem foco você acabará desistindo no meio do caminho, às vezes a um milímetro de finalmente atingir o que desejava.
Desistir é abrir mão da vida.
Como fazem as crianças que cruzam os braços e dizem que já não querem mais brincar.
São duas as suas opções.
Você pode continuar em frente, mesmo errando, mesmo se perdendo de vez em quando, mesmo fracassando vez ou outra.
Ou pode desistir.
A seu escolha fará toda a diferença, não apenas nos resultados obtidos, mas na forma como você gastará seu precioso tempo de viver.
Uma vida é muito mais significativa e interessante quando tem foco, quando é vivida por alguém que acredita poder criar algo de belo, quando nos sentimos entusiasmados e seguimos com perseverança.
Sabe... Me parece triste desistir.
Acho triste quando vejo pessoas que deixaram de acreditar, que pararam de tentar.
Cheias de justificativas, ficam lá, largadas no meio do caminho.
Acho triste pois, a meu ver, se seguimos em frente, mesmo que não encontremos o que inicialmente procurávamos, com certeza fazemos de nossa vida uma linda aventura, cheia de coisas para contar.
A vida não nos foi dada para ser economizada.
Qual é a graça de se ganhar uma vela e nunca acendê-la?
De guardar as melhores roupas para uma festa que nunca acontece?
Eu lhes digo o que penso.
Se ganhamos de presente esta vida, que sejamos capazes de vive-lê com verdade, até o final!
Por comodismo, às vezes, esquecemos que alguns "detalhes" fazem a diferença e que podem contribuir para o nosso crescimento e, consequentemente, uma vida melhor.


Tadeu Silva. (Copyright2010 Todos os direitos reservados)

domingo, 18 de julho de 2010

Ciúme....

Você lembra da conjugação dos verbos?
Presente do indicativo do ver TER:
Eu TENHO. (ciúme).
Tu TEM. (ciúme).
Ele/Ela TEM. (ciúme).
Nós TEMOS. (ciúme).
Vós TENDES. (ciúme).
Eles/Elas TÊM. (ciúme).
Não importa se o pronome está na primeira, segunda ou terceira pessoa do singular ou plural e qual tempo verbal ou o verbo em si, mas sim como você encara o que vem depois, o substantivo...
O problema não é ele, nem você e nem as fotos do orkut, sms etc...
Isso não importa.
Um bom diagnóstico aponta o vírus e cura o resto.
Não tente se livrar dos seres e coisas infectados.
Em vez de direcionar sua atenção ao seu relacionamento com ele ou com ela, se relacione com o ciúme.
Apresente-se a ele, convide-o para entrar, pergunte, sinta, converse com ele.
Lembro que passei anos me orgulhando por não sentir ciúme algum.
Por achar que era muito sofrimento, meu coração me blindava de assumir uma postura ciumenta. Ao se chatear pela ausência de ciúme em minhas ações, recebi reclamações de meu fechamento.
Ela não queria meu ciúme: ela queria meu coração aberto.
Mas é claro que depois de tomar uns tapas da vida e percebi que o senso comum está certo: um pouco de ciúme apimenta a relação.
Essa é uma evolução importante, quando aprendemos a trabalhar com um ciúme saudável. Conquistamos maestria nas dinâmicas da relação.
No entanto, esse desenvolvimento tem um limite e trará consigo um novo tipo de sofrimento.
Vamos controlar as dinâmicas amorosas, manipular os outros, tentar causar boas impressões.
Nossa especialidade será a de equilibrar e manter nosso prazer.
Ao fim da vida, estaremos no mesmo lugar, cheios de ansiedade, controle e medo.
Temos dois extremos em relação ao ciúme: se o evitamos completamente, nos fechamos; se o vivemos habilmente, nos tornamos manipuladores.
Mas quando o ciúme deixa de ser ciúme?
Há ciúme que é obstrução, que trava, que aprisiona o outro com nosso olhar e nos tranca no medo.
Há ciúme que é jogo, que movimenta nossa energia em direção ao outro e ao mundo, que promove a relação.
O ciúme deixa de ser ciúme quando é ação lúdica do amor.
Não há necessidade de evitá-lo nem de aceitá-lo como natural.
Nós pulamos tudo e vamos direto ao que interessa: no ciúme só vemos amor e nada mais.
Como fazer isso na prática?
Vejamos…
Você se lembra quando não conhecia seu parceiro?
Tente reconstruir o primeiro dia que o viu (pense e sinta tudo de novo) e avance lentamente sua história até hoje.
Vocês se juntaram para poder viver coisas que não conseguiriam sozinhos.
Você tinha algo para oferecer, ele também.
Vocês eram livres, se juntaram por escolha (Mesmo sabendo que muitos ainda escolhem por acomodação... C'Est La Vie! rs...) Não havia posse, apenas generosidade.
Para resgatar a liberdade de sua conexão (naturalmente livre de ciúme), você terá de perceber que sempre esteve lá: no primeiro dia de sua história com ele.
Você nunca saiu desse espaço de escolhas.
Nesse primeiro dia, logo que a conheceu, você estava livre de ciúmes.
Eu gostaria imensamente que este post ajudasse a todo mundo aqui quando o ciúme torna-se uma doença.
Eu sei a desgraça que é e como ela traz infelicidade à relação e ao casal.
Antes de mais nada, o "ciumento doente" é um tremendo egoísta, auto-referente, que acha que a sua felicidade está em controlar o outro.
Pergunta: Isso é amor?
Resposta: Não!!!!
Mas a boa notícia é que tem cura...

Tadeu Silva. (Copyright2010 Todos os direitos reservados)