segunda-feira, 28 de julho de 2008

Memória de Vida.


É muito difícil você se expor, mas há fatos que nos trazem informações que nos mostram todo um caminho percorrido e doas quais podem ser retirados muitos exemplos que podem nos ajudar profundamente.
Vivemos perdidos, sem saber o que ou como fazer muitas coisas, como reagir a diversas situações que nos caem sobre a cabeça, desnorteando-nos.
Nesses momentos você pára e se pergunta:
- Mas o porquê disso tudo?
O que foi que fiz?
Por que as pessoas são assim?
Para todas essas perguntas existem respostas!
Respostas concretas e com fundamento.
Como descobri-las?
Basta olhar para dentro de nós mesmos.
Está tudo alí, da menor à maior ação e todas elas respondem ao que é hoje a nossa vida.
Logicamente que isso é como um imenso quebra-cabeça, o qual para nós, devido às nossas deficiências, não conseguimos juntar todas as peças ao mesmo tempo.
Bom, isto é matéria fácil... rsrs!
Não, infelizmente não é!
Precisamos entrar em nosso eu interior e tirar as teias, o pó, a sujeira que lá está, para, somente depois, pensarmos em como reordenaremos tudo!
Reordenaremos?
Exatamente!
Há tempos atrás, já fomos organizados em termos de sentimentos.
Quando crianças, tudo era simples e nossas emoções e sentimentos equilibrados: com um sorriso expressávamos a nossa momentânea verdade.
A tristeza e o descontentamento desapareciam rapidamente, substituídos por repentinas alegrias.
Bons tempos aqueles, como é costume afirmar!
Mas à medida em que vamos crescendo, começamos a complicar a vida.
O interesse por amigos e os relacionamentos com pessoas do sexo oposto nos levam a desestruturar nossa personalidade, de modo a adequá-la a esses terceiros.
E isto ocorre com todos, em maior ou menor grau, dependendo tão somente da insegurança que é inerente à adolescência.
Assim, o tempo vai passando e começamos a nos adaptar às novas realidades que criamos.
Dessas adaptações decorrem as transformações que acabam por engessar o nosso comportamento.
Tadeu Silva. (Copyright2008 Todos os direitos reservados)

terça-feira, 15 de julho de 2008

The Single


Estar solteiro ou, ainda, ser solteiro (para alguns) é algo que claramente passa por diferentes fases ao longo da solteirice.
O primeiro impulso da solteirice é o desespero.
Você percebe que esqueceu como é estar solteiro e só consegue ver pontos negativos, achando que nunca mais vai se apaixonar...
O segundo é a farra.
Você percebe a primeira vantagem de estar solteiro, passa a sair todos os dias e ter vários "affairs" esporádicos rejeitando qualquer possibilidade de relacionamento.
Depois, vem o questionamento existencial: você começa a prestar mais atenção si mesmo, refazer planos, tocar projetos havia muito esquecidos, etc. e decide que você é simplesmente a coisa mais importante da sua vida.
Então vem o sossego.
Você está feliz como está, solteiro, cuidando de si mesmo, saindo com seus amigos e amigas solteiros, e aí...
De repente você percebe que todos os seus amigos e amigas solteiros estão se envolvendo, começando a namorar.
E você, nada.
A pulga está plantada atrás da orelha. Esta é a fase da inquietação.
Você se vê pronto para um relacionamento novamente, querendo, desejando, almejando conhecer alguém, se apaixonar, fazer valer a pena, etc.
E nada.
Olha em volta e ninguém parece interessante.
Essa fase costuma parecer muito mais longa do que é, na verdade.
Então vem a fase final: desencana.
Você simplesmente desencana e é feliz.
Passa a cuidar tranqüilamente da sua vida, feliz, sem se incomodar ou se preocupar com o fato de estar solteiro. Depois dessa fase acredito que vem o melhor, porque sempre nessa fase, você acaba "conhecendo" alguém e se apaixonando.
E aí não está mais solteiro, espero calmamente essa fase chegar...
Mas por enquanto guardo comigo a sábias palavras de uma amiga:
" Um dia por vez... por hoje eu vivi, por hoje eu consegui, por hoje superei, o amanhã a Deus pertence."
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Tadeu Silva. (Copyright2008 Todos os direitos reservados)