domingo, 30 de setembro de 2007

Esperança


Dedico esse texto a todos que ainda não perderam a esperança.
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Está aí algo que sempre tive: esperança. Sempre fui otimista. Por maiores que fossem as minhas dificuldades, eu sempre acreditei em dias melhores. Enfrentar meus medos, conseguir as coisas e nunca desistir (apesar de nem sempre terminar algo que começo).
Sempre tive fé, sempre tive esperança.
Dias melhores virão. "Deus não coloca fardos pesados em ombros fracos". Ele te mostra que para ser feliz por completo, ou não, é necessário passar por obstáculos, caminhos muitas vezes cheios de espinhos.
Para perceber que tudo vale à pena, ou que tudo tem seu valor.
Sabe aquela frase "Eu era feliz e não sabia"?
As pessoas dizem isso quando sentem só, ou encontram um dificuldade a qual não estão conseguindo lidar.
Muitos não sabem a quem recorrer e aí começam a perder a esperança. Todos nós sentimos necessidade de ter um apoio.
Seja uma palavra, ou uma pessoa.
Sentimos carência, não queremos viver só, nem nos sentirmos só.
Tudo se funde, é um conjunto.
Eterna vida de descobertas.
Então, se você estiver se sentindo sozinho, achando a esperança está perdida...
Lembre-se que você é único, o momento é único, faça o possível para mudar essa realidade se algo lhe incomodar.
Você não pode mudar o mundo sozinho, mas expor o que sente ou pelo menos agir e fazer a sua parte, é um ótimo começo, ou apenas a continuação.
Esperança é confiança, esperança é desejo, esperança é ser positivo, esperança é querer o melhor.
A vida pode até ser desagradável.
Mas sua vida nunca será 100% triste, nem 100% feliz.
É você quem move a sua vida.
Estamos alheios a certas “situações”, só que para mudá-las é preciso querer realmente.
E isso, tem que partir de você!
Lembre-se: "A esperança é a última que morre".
Tadeu Silva. (Copyright2007 Todos os direitos reservados)

domingo, 23 de setembro de 2007

Conta-gotas no desejo


Como é evidente a dificuldade que algumas pessoas têm para receber amor!
Algumas funcionam muito bem ao expressar o seu desejo, oferecendo-se como um ombro amigo, como fontes de elogios e presentes. São uma espécie de “satélites humanos”, ficam na órbita do ser amado, mas não se dão conta do excesso de sua disponibilidade e o que isso pode prejudicar. Ficam “over”; são muito melados e como conseqüência, afastam os seus potenciais pretendentes.
Depois de tantas desculpas esfarrapadas de suas paqueras, gera a desconfiança que o problema esteja provavelmente em si mesmos (as). Estando muito focado em suas próprias necessidades afetivas e sexuais, não percebem muito bem quem é o outro, vivendo uma espécie de cegueira em relação à necessidade alheia. Valorizam muito a pessoa e não se prestigia o suficiente. Ansiosos (as) e carentes, não sabem como equilibrar o dar e o receber.
Acredito que o melhor remédio nesses casos é aprender a ficar mais na sua. O desespero por um relacionamento só atrapalha, pois a grande arma da conquista é a sua própria segurança e “gostosura”. Por isso, tudo o que se tem a fazer é tornar-se alguém interessante, ser a pessoa pela qual você mesmo se apaixonaria e tudo isso tem a ver com o que se faz da sua vida, o que sente e pensa.
E se quer muito se relacionar com alguém, o ideal é colocar um conta-gotas no desejo. Ser generoso (a), mas esperar que a outra pessoa o presenteie também, pois é bem melhor quando é bilateral.
Segurar a carência e a ansiedade.
O importante é ter fé de que merece o Amor.
Tadeu Silva. (Copyright2007 Todos os direitos reservados)