segunda-feira, 22 de março de 2010

Você precisa de alguém para ser feliz?


"Eu não preciso de ninguém para ser feliz".
Quem diz isso precisa, no mínimo, de alguém para ouvir a essa baboseira e assistir a esse momento em que um cínico tenta se afirmar.
Não precisa de ninguém?
Que ótimo!
Fico feliz por você ser, assim, tão "fodão" ou "fododa" rs...!
Agora, falando sério, reconhecer que precisa e necessita da pessoa amada para ser feliz não é sinônimo de baixa autoestima!
Assim, como ser fodão e dizer que não precisa de amor ou da pessoa amada para ser feliz pode ser um forte indício de uma zerada, de uma baixíssima (ou inexistente) autoestima. Você pode ter a autoestima em um nível tão saudável que não teme precisar de alguém, pois sabe que o outro vai ser necessário apenas naquilo que só ele pode te preencher, mas no restante, você está muito bem, obrigado!
Desse modo, sem aquele outro, sua estrutura emocional não vai desabar, nem sua vida vai se arruinar por inteiro.
Eu, como bom romântico, acho que precisamos e necessitamos sim do outro para sermos felizes. Não sou favorável a sermos dependentes do outro.
Veja bem, precisar do outro, necessitar do outro é completamente diferente de depender do outro.
Não é certo sermos doentes por quem amamos, nem dedicarmos toda a nossa vida ao outro e muito menos depositar toda a nossa felicidade no outro.
Se você se tornar dependente quase químico de quem você ama, é a sua relação que vai virar uma droga. Isso é injusto (e chato) com a pessoa que amamos, todo mundo precisa respirar e ninguém pode ter, ou melhor, ninguém quer ter a responsabilidade pela sua realização, por te fazer totalmente feliz.
No entanto, como em tudo na vida há os dois lados e é preciso alcançar (e praticar) o bom e velho meio termo. Do mesmo modo que não posso fazer de quem eu amo a solução para meus problemas, por outro lado, se eu também achar que "não preciso dele para ser feliz" eu, mesmo que inconscientemente, não vou cultivar o outro!
Ninguém preserva, cuida, oferece carinho, proteção e amor ao que não necessita, ao que não precisa.
A verdade é que só valorizamos o que nos é necessário, o que precisamos. Já vi várias pessoas perdendo alguém que amavam por quererem provar a si que não precisavam do outro para ser feliz. Que medo é esse de deixar alguém te completar, de completar alguém?
Temos duas manias, creditar ao amor toda nossa felicidade ou toda nossa infelicidade. Mas não é assim! Não podemos depender ou viciar em trabalho, família, amigos, etc e também não podemos não valorizar e não nos dedicar a eles.
Agora de que adianta ser feliz no trabalho, na vida estudantil, na vida familiar, no aspecto financeiro e não ter alguém ao seu lado para beijar sua boca, se orgulhar com você e compartilhar essa alegria? E de que adianta ser infeliz em tudo e ter alguém ao lado somente para tentar suprir suas frustrações?
Viu só!
Não é difícil saber como agir?
Temos que saber lidar com nossas carências e medos e mais ainda com os medos e carências do outro! É engraçado (e irritante): as pessoas querem ter seus erros compreendidos justificando não serem perfeitas, entretanto, querem relacionar-se com alguém perfeito e desistem desse alguém porque a pessoa era imperfeita! Me aceite como eu sou, mas mude o como você é. Me priorize e não me trate como opção, mas aceite de bom grado ser apenas a minha alternativa.
Injusto, não?
Bom, o que é verdadeiramente justo é o seguinte: se você não necessita de ninguém, fique só!
Não seja covarde (em todos os sentidos) tornando-se necessário à vida de alguém com o qual você não se importa.
Disso, ninguém precisa, necessita ou merece!


Tadeu Silva. (Copyright2010 Todos os direitos reservados)

domingo, 21 de março de 2010

Simply The Best - Ayrton Senna


Até 1994 era sagrado acordar aos domingos e ter a certeza de que as manhãs seriam de muita torcida da maioria dos brasileiros. É difícil dizer o quanto Ayrton Senna foi importante para a história da Fórmula 1. Um piloto “quase” perfeito, que sentia o carro, dirigia com um mestre e deixava o mundo perplexo com suas vitórias espetaculares e marcas batidas a cada GP. Mas, como uma grande frase que serve para esta ocasião, os números não são nada em comparação a paixão que Ayrton tinha pela velocidade.
Hoje 21 de março de 2010, ele estaria fazendo hoje 50 anos de vida, uma marca histórica para os meios de comunicação. Se formos pensar, 50 anos é uma idade totalmente digna, e o fato de Senna ter morrido com uma fértil idade de 34 anos choca ainda mais nós, fãs. Foram duelos incríveis, inimigos e amigos (poucos), vitórias, fama, sucesso e o trágico fim na curva Tamburello a 1 de maio de 1994.
Não, não pense que vou rever toda a sua vida e fazer uma biografia. Senna foi e sempre será um piloto acima da média, e para muitos e inclusive para mim, o melhor de todos os tempos. Mas esta data serve para ficarmos felizes em saber o que se passaria pela cabeça do campeão nessa altura. Como eu, você já deve ter lido muito textos sensacionais sobre Ayrton.
Então, se eu fosse rever toda a sua história seria algo quase infinito, de tanto que a sua carreira marcou no automobilismo.
Estamos em tempos de tecnologia, homenagens estão borbulhando pela internet e fugindo um pouco do "lugar comum" o blog não poderia ficar de fora.
Mas, para não fazer como o resto, deixo para você dar a sua opinião. Relembrar as grandes histórias, os 3 títulos pela McLaren, as disputas épicas com Prost e Mansell, como seria o duelo com Schumacher ao longo de 1994, até quando ele continuaria no automobilismo.
Termino com a seguinte frase da música de Tina Tuner, quando homenageou Ayrton...
Simply The Best... Forever!!!

http://www.youtube.com/watch?v=yNCr8PfY3rs

Tadeu Silva. (Copyright2010 Todos os direitos reservados)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Você perdoaria uma traição?

Segundo o Aurélio:

Traição. (do lat. traditione,entrega) 1.Ato ou efeito de trair (se). 2. Crime de quem, perfidamente, entrega, denuncia ou vende alguém ou alguma coisa ao inimigo. 3. Perfidia, deslealdade, aleivosia. 4. Infidelidade no amor.


Esse é um dos assuntos mais delicados que se pode imaginar, afinal muitas pessoas conceituam a traição de maneira diferente.

É fácil acreditar que a pessoa que traiu, traiu ela mesma antes de qualquer outra pessoa porque ela perdeu a habilidade de aproveitar um relacionamento. No entanto, muitos(as) traidores(as) arruinam vidas por causa da sua fraqueza. Sempre alguém mais paga pelos erros da pessoa que traiu, portanto não vou ser tão prolixo e restringir a seguinte pergunta:
Você perdoaria uma traição?
Claro! Meu coração é nobre e sempre há perdão nele. Eu diria "Amor, eu te perdôo". Juntaria minhas coisas e nunca mais apareceria, mas eu te perdoei, okay? Acho que não existe nada pior do que uma traição. Se dedicar, se entregar, amar a alguém e esse alguém te trair. "A carne é fraca", justifica. A carne é fraca, mas você é forte e não merece alguém ao lado do qual você nunca possa passar em frente ao açougue: com tanta carne fresca em exposição ela pode ficar louca! Tudo em que há os modernos que vivem em relacionamentos abertos. Se eu acredito em relacionamento aberto? Acredito! Relacionamento aberto, aberto ao fracasso, aberto ao fim, aberto à mágoa, aberta à toda a falta de reciprocidade e dignidade sentimental que se possa imaginar. Concordo que há a traição sexual, ficou com a outra pessoa apenas porque estava atraída, e a traição sentimental, ficou porque passou a amar outra pessoa. Primeiro que em uma traição não importam os motivos de quem traiu, mas a dor de quem foi traído. Segundo que se traiu porque sentiu-se atraída, sinto muito, mas eu não sabia que estava com alguém que possuia propriedades magnéticas, um imã que atraia tudo e todos.
Se traiu porque passou a gostar de outra pessoa, lamento, mas você não é nenhum líder religioso que é obrigado amar a humanidade e, se fosse isso excluiria o contato sexual, se for o caso.
Traição não é oportunidade, nem escolha, é caráter. Caráter é uma linha reta, não faz curva. E se você gosta de andar em círculos, ande sozinha. Fica aqui um exercício para os traidores(as): toda vez que sentir vontade de trair lave uma privada, para você se lembrar que toda traição termina assim: em m£rd@. E no amor não basta apenas dar a descarga!

Tadeu Silva. (Copyright2010 Todos os direitos reservados)

quarta-feira, 10 de março de 2010

Wicked Game...


Este texto é melhor visualizado por quem tem dois olhos e um coração. Os olhos não precisam nem ser dois, mas o coração podem ser vários. Não leia as palavras, leia minha alma. É ela que eu tenho, é ela que eu mostro, é por ela que me mostro, para não ser um qualquer sem ela. Use mais sua alma, fale mais com o seu coração. Sua alma é para ser sentida e viver dias mais belos...
Quando a gente se apaixona não dá para saber se foi pela pessoa ou pelo que projetamos nela, pela imagem dela que criamos em nossa mente e coração. Lembro que poucas vezes estudei para uma prova de filosofia no curso de arquitetura e por ter sido tão raro o fato ainda guardo as palavras de Platão que dizia: "Há dois amores, o da alma e o da carne: o da alma é eterno e divino, eterno, pois nunca se estingue, pois amor é desejo e o desejo só acaba quando é consumado, como não há forma de se ter a alma de alguém, a única forma para aquietar este amor é tendo o outro por perto sempre; em contrapartida o amor da carne é passageiro e mundano, passageiro, pois depois que os corpos se consumam e o corpo do outro perde a exuberância e o amor termina."
E para complicar ainda mais este simples e complexo sentimento que recebe o nome de amor, que é um e são dois, há também pessoas que são dois em um, são duas e não são nenhuma. Sonham com o melhor e se contentam com o pior, discursam por algo e praticam seu contrário, e assim a vida como ela é. Vou contar uma estórinha:
Era ma vez dois seres (ditos) humanos. Eles se conheceram e se apaixonaram como nunca haviam se apaixonado antes. Pareciam marcados para passar o restante dos dias juntos. Mas (tem sempre um porém ou um mas), eles tinham medo de se entregar, medo de exagerar, medo de tanta coisa que tinham até medo de temer, e, jogando entre si, não ganharam e acabaram se perdendo, um do outro, deles mesmos. É que eles só não tinham medo de jogar o jogo idiota do "amor". Aquele jogo que todo mundo joga, e por mais que você vire a caixinha por todos os lados nunca encontra as instruções e regras.
No jogo do "amor", a premissa básica é vale tudo, desde que você não seja você mesmo: não diga que está apaixonado, dizer que ama então equivale a menos cinco pontos e uma rodada sem jogar; jamais telefone quando sentir vontade; não atenda ao telefone antes de três toques e não atenda a pelo menos uma chamada por dia; penalidade máxima para mensagens de madrugada; nunca aceite dois convites em sequência; fingir ter ciúmes vale duas estrelinhas, armar um barraco equivale à lua; pareça sempre muito ocupado, para a pessoa não achar que você só tem ela na vida; invente uma terceira pessoa interessada em você, afinal você é desejado por todos; e, por fim, desapareça por uns tempos, mas não por muito tempo, porque senão a pessoa vai achar que é bipolar (está na moda, hoje em dia rs...) e também para o outro aprender a dar valor ao que um dia ele poderá perder. E perderá mesmo...
Por que não ser sincero, honesto e digno com alguém com o qual você pretende dividir a vida? Se você continuar jogando esse já fadado ao fracasso jogo, seu o dito ser humano vai trocar de time e arranjar alguém mais presente e menos cansativo para jogar. Se entregue, ame, e se errar que seja pelo exagero, nunca pela falta, pela simulação. Marque pontos, bata recordes, aposte em vocês e leve para casa o troféu raro daqueles que tiveram coragem de arriscar: O Amor.
Ou, então, continue nesse joguinho do "amor". Vá em frente sem nunca sair do lugar, seja covarde. Tenho até uma sugestão: jogue o "Resta um", pois seu destino é mesmo esse, terminar sozinha, em um tabuleiro vazio, com buracos doídos das pessoas que deixou pelo caminho.
Game Over!!!

Tadeu Silva. (Copyright2010 Todos os direitos reservados)