sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O guardião do mosteiro

Para começar o mês de outubro decidi, colocar um texto que não é de minha autoria: "O guardião do mosteiro", pois a mensagem nele contida sempre foi muito inspiradora.
Com ela, espero incentivar todos que acompanham o blog para refletir sobre a estória e aprender uma lição importante, como aconteceu comigo há alguns anos atrás.

NUM MOSTEIRO havia o Grande Mestre e o Guardião.
O Guardião morreu e foi preciso substituí-lo.
O Grande Mestre reuniu todos os irmãos para fazerem a nova indicação.
Assumiria o posto o monge que conseguisse resolver primeiro, o problema a ser apresentado naquele momento.
Então o Grande Mestre colocou um banquinho no centro da sala e, em cima, um vaso de porcelana raríssimo, com uma belíssima rosa amarela a enfeitá-lo. Disse apenas “Aqui está o problema!”.
Todos ficaram olhando a cena. O vaso lindíssimo, de valor extraordinário, a flor maravilhosa no centro! O que representam? O que fazer? Qual será o enigma?
Nesse momento, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e “zapt”. Destruiu tudo com um só golpe.
Tão logo o discípulo retornou ao seu lugar, o Grande Mestre disse: “Você é o novo Guardião... Não importa que o problema seja algo lindíssimo.
Se for um problema, precisa ser eliminado”.
Um problema é um problema, mesmo que seja uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que acabou.
Se o amor acabou, por mais lindo que tenha sido, se não tem mais espaço, precisa ser eliminado.
A indecisão é a própria sustentação do problema.
Quando decidimos que algo está pendente, acabou-se o problema (...).
Quando algo não está indo bem, precisamos parar para refletir:
Qual é o problema que temos na cabeça, ou no coração, e que ainda não resolvemos?
Quero mesmo resolvê-lo?
Já me dei tempo necessário para resolvê-lo ou estou enchendo o tempo de coisas, a fim de evitar pensar e sentir o que me aflige?
Para que está me servindo a manutenção desse problema?
A vida é muito breve para que a desperdicemos com dias de sofrimento inútil.
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam espaço.
Ocupam um lugar indispensável para criar a vida.
Há um ditado que diz:
Para você beber vinho numa taça cheia de chá, é necessário primeiro jogar fora o chá para, então, beber o vinho.
Ou seja, para aprender o novo, é essencial estar com a mente limpa, desocupada para receber novos conceitos.
Limpe a sua vida, comece pelas gavetas, armários até chegar aos sentimentos do passado que não fazem mais sentido estar ocupando espaço na sua mente.
Vai ficar mais fácil ser feliz.

Tadeu Silva. (Copyright2010 Todos os direitos reservados)

Nenhum comentário: