Há dias em que as coisas por e simplesmente não saem.
Hoje é um desses dias.
Tantas coisas em que vou pensando e que não deviam ser parte do meu pensamento, tanta dúvida que parece ter saído de debaixo do tapete para se sentar mesmo à minha frente numa atitude desafiadora.
No meio de tantas perguntas que me coloco e para a qual não encontro resposta, ou melhor dizendo, até encontrei, mas não me agrada e prefiro ignorá-la embora saiba que mais tarde posso me arrepender por a ignorar.
Está chegando o meu aniversário e como sempre comecei a olhar para trás e a fazer balanços sobre o que fiz, o que não fiz, o que queria e o que obtive e por estranho que pareça gosto do caminho até agora.
Faria coisas de forma diferente, mas em todas as grandes opções manteria.
Está chegando o meu aniversário e como sempre comecei a olhar para trás e a fazer balanços sobre o que fiz, o que não fiz, o que queria e o que obtive e por estranho que pareça gosto do caminho até agora.
Faria coisas de forma diferente, mas em todas as grandes opções manteria.
E se há um pouco de tristeza, há sobretudo um traço muito forte de esperança e mesmo muita alegria perante o que está para vir.
É verdade que gostaríamos de apaixonar perdidamente, mas quando a paixão passasse, queremos ter alguém com quem possamos conversar de coisas simples, das coisas que gostamos.
Alguém com quem partilhar os meus medos e que num abraço forte me sussurrasse ao ouvido, “estou aqui”.
E por estranho que pareça, queria estar lá para a outra pessoa…
Talvez seja pedir muito, ou seja pedir pouco sei lá, mas esta coisa dos amores não segue um padrão que nos permita controlar.
Gosto de pensar: “O que ela estará fazendo…”
Gosto do olhar cúmplice de duas pessoas que estão no meio de muitas outras e que percebem que estão ali, mas querem sair dali para um qualquer outro lugar onde estejam sós.
Enquanto este sentimento não atravessa uma certa barreira para se tornar real, recuso-me a viver refém de uma espera que não traz nada, mas ao contrário de muitas pessoas que conheço também me recuso a dizer que: Estar só é que se está bem, não é normal.
Nós não fomos feitos para estar sós. (Carry each other).
E é assim, sinto-me nostálgico com vontade de arrancar essas “certezas” que tanto me irritam, mas ao mesmo tempo são tão reconfortantes.
Tadeu Silva. (Copyright2008 Todos os direitos reservados)